A próxima Olimpíada, do Grego olympiás, será no Rio de Janeiro, em 1916. A Cidade Maravilhosa sediará em seguida também os Jogos Paraolímpicos, do Grego pará, junto a, e do Latim olympicus, olímpico, disputados por atletas com necessidades especiais.
Absinto: do Grego apsínthion, intragável, difícil de beber, pelo Latim absinthium, escrito também apsinthium, ou ausentium, no Latim vulgar, designando erva amarga, usada na farmacopeia e na fabricação de bebidas. Ao Português chegou depois da escala no Francês absinthe. A droga vinha sendo misturada a vinho desde a Grécia antiga, indicada para muitas doenças. Em 1792, um médico francês, após provar uma receita caseira com absinto, criou um elixir em que misturava à droga poções de anis, hissopo, melissa, coentro, acrescidos também de outras ervas. A nova receita foi um sucesso e a bebida passou a ser produzida em larga escala. O absinto é um destilado, e a cor verde advém da mistura de ervas. Sua taxa alcoólica é das mais altas entre as bebidas, chegando a 72%. Escritores e artistas famosos tomavam absinto para melhorar a inspiração. Seus efeitos danosos ao organismo levaram as autoridades a proibi-lo no século XIX, mas atualmente sua venda é legal.
Cortiça: do Latim corticea, substantivo vindo do adjetivo corticeus, feito de cortex, casca de árvore. Habitações populares, construídas dessas cascas, algumas delas simples costaneiras e restos de madeira de serrarias, chamaram-se cortiços. O cortiço foi o antecessor da favela, que tem este nome porque os soldados que lutaram na Guerra Civil de Canudos, na Bahia, ao voltarem para o Rio de Janeiro foram morar em barracões erguidos para eles no Morro da Providência, que se tornou a primeira favela da cidade porque o povo, por metonímia, passou a chamar aquelas moradias pelo mesmo nome do arbusto, a favela. Os soldados que foram morar ali, a maioria deles negros, tinham estado numa elevação repleta dos mesmos arbustos na caatinga baiana quando combatiam adeptos de Antônio Conselheiro (1830-1897).
Farmacopeia: do Grego pharmakopoíia, fabricação de medicamentos, pela formação phármacon e peía, composição, étimo presente em epopeia, onomatopeia e prosopopeia, pelo Francês pharmacopée, arte de fazer medicamentos. Fármaco designa preferencialmente a substância presente na droga e medicamento refere a droga pronta, produzida com as poções recomendadas. O étimo de medicamento está na palavra médico e uma e outra aludem aos meios utilizados para curar o doente, pois desde tempos imemoriais a cura é tida como obra de deuses, daí a função sacerdotal dos clínicos, aqueles que se inclinam sobre o enfermo como intermediários de forças divinas, esforço somado ao recurso dos medicamentos.
Lua de mel: do Latim luna e mel, designando os primeiros dias após o casamento, reservados a intimidades inaugurais do casal de noivos em tempos recentes, hoje já experimentadas no namoro e no noivado, mas antes proibidas ou evitadas por consenso mútuo entre eles. Por extensão veio a designar também períodos de nova situação, não só de recém-casados, mas também os primeiros dias de nova situação, como o período que se segue à posse de novos governantes. A lua de mel, nos povos orientais, que inventaram a expressão, não durava só uma semana, uma fase da Lua, mas a Lua inteira, isto é, um mês. E eles diziam que só a primeira era de mel, a segunda era de absinto.
Olimpíada: do Grego olympiás, como eram chamados os jogos realizados de quatro em quatro anos na cidade de Olympía, na Grécia antiga. O nome da cidade homenageava Olympiás (325-319 a.C.), cujo nome de família era Policena, mãe de Alexandre, o Grande (356-326 a.C.). A cadeia de montanhas Olimpo, iluminada por raios de Sol, era considerada a morada dos deuses.
Paraolímpico: do Grego pará, ao lado de, junto a, e do latim olympicus, olímpico. Os Jogos Paraolímpicos retomam iniciativa de 1888, quando os alemães organizaram disputas esportivas para surdos. Hoje, as paraolimpíadas são disputadas por portadoras de algum tipo de deficiência física. Polêmica decisão do Comitê Olímpico Brasileiro resultou na substituição de “paraolímpico” por “paralímpico”, contrariando, com a omissão de muitos, a Língua Portuguesa, que não é deles, é patrimônio público, legado por Portugal, uma das melhores heranças culturais dos nossos irmãos. Por absurdo que pareça, a alegação é que a palavra “paraolímpico” é propriedade do Comitê Olímpico Internacional.
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