Estudo da língua em toda a sua amplitude, filologia veio do grego philología, pela formação philêin, amar, e logos, estudo. Leoa, que dá nome a um poema clássico famoso do maranhense Raimundo Correia, tem origem no latim leaena, feminino de leo, leão.
Espoliado: do latim spoliatus, despojado, privado, aquele de quem foi retirado muito ou quase tudo. Na Roma antiga, a palavra foi inicialmente aplicada ao estado em que ficava o carneiro tosquiado ou o animal morto do qual se tirava o couro. Passou depois a qualificar o inimigo vencido, de quem se retirava tudo: armas, roupas, pertences. E, nos discursos de denúncia social, espoliado veio a ser sinônimo de explorado, para caracterizar as perdas dos trabalhadores.
Filologia: do grego philología, pela formação philêin, amar, e logos, estudo, pelo latim philologia, estudo da língua em toda a sua amplitude, apoiada em exemplos escritos para documentá-la. De acordo com Antonio Martins de Araújo (80), doutor em Letras Vernáculas pela UFRJ e presidente da Academia Brasileira de Filologia, “dentro do consenso e da tradição didática e científica ocidental, está visto que a Filologia é também uma ciência histórica, pois que trabalha com a prova testemunhal dos documentos de uma língua ou de uma família de línguas”.
Leoa: do latim leaena, feminino de leo, leão, pelo arcaico leom, designando a fêmea do leão e por metáfora a mulher corajosa, ousada, valente, intrépida, decidida, segura, invencível, rainha e, como ocorre entre os leões, aquela que defende e provê alimento aos filhos. O poeta maranhense Raimundo Correia (1859-1911), no poema A Leoa, conta de um animal faminto apavorando os habitantes da cidade de Florença, na Itália, à procura de pegar um deles para alimentar-se. Todos fogem, mas uma mendiga, já enfraquecida pela fome, com o filho nos braços, é encontrada indefesa: “Mas a leoa, como se entendesse/ O amor de mãe, incólume deixou-a.../ É que esse amor até nas feras vê-se!/ E é que era mãe talvez essa leoa!”. Também Sayonara Salviolli (43), em Implacável Força Feminina, bela crônica do livro Lauda Eletrônica, apresenta um pai comparando a filha a uma leoa ao cuidar da neta dele: “Quem diria que você, filha única, e tão novinha, iria se tornar uma mãe assim?... Parece uma leoa em defesa de sua filha!”
Marinha: do latim marina, designando em geral o conjunto de embarcações, não apenas fluviais e marítimas, mas também helicópteros e aviões, que compõem a força armada de uma nação para defesa naval. Há também a sua congênere civil, a marinha mercante, à qual cabe fazer o transporte de passageiros e de mercadorias. Nas marinhas nacionais utilizadas com fins bélicos, os submarinos cumprem importantes funções militares. Os submarinos alemães tornaram-se lendários e sobre eles diz Roberto Muylaert (77), em 1943: Roosevelt e Vargas em Natal: “Segundo o livro Grey Wolf, de Simon Dunstan e Gerard Williams, até mesmo Hitler escapou da Alemanha, tendo falecido em 13 de fevereiro de 1962, na Argentina. Acabou a vida solitário e entediado, a partir de sua fuga para a Patagônia, na província de Rio Negro, numa vila próxima a Bariloche, logo após a guerra, no submarino U-518.”
Praça: do grego plateîa, pelo latim vulgar plattea, variante do clássico platea, designando espaço amplo, rua larga. Deu place em francês, plaza em espanhol e place em inglês. Portanto, devido à proximidade com os países de fala e escrita espanholas, é mais provável que tenha vindo do espanhol plaza, que passou a ser dito e depois escrito praça. No Rio de Janeiro, a Praça Seca mostra outra alteração. Era Praça Asseca, em homenagem ao Visconde d’Asseca. O “a” inicial de Asseca mesclou-se com o “a” final de praça. Prevaleceu a fala sobre a escrita. É o mesmo caso de Viaduto Oscar Brito, que virou Viaduto dos Cabritos.
Submarino: do latim sub, sob, debaixo, e marinus, marino, variante de marinho. Designa o que está sob as águas do mar. Em sentido estrito, aplicando-se a embarcação que navega submersa, procede do inglês submarine. O primeiro submarino foi construído pelo holandês Cornelius Drebb (1572-1633), que o deu ao rei inglês Jaime I (1567-1625), depois de fazer o artefato navegar debaixo das águas do Tâmisa, em Londres. A embarcação era envolvida em couro, tinha tubos para captar oxigênio na superfície e era movida por 12 remos, acoplados ao casco por luvas de couro. A viagem inaugural durou três horas.
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