Estrelas de viver a vida riem das estripulias de seus personagens

Taís Araújo, José Mayer, Alinne Moraes, Klara Castanho e Gionanna Antonelli contam com humor o enredo da próxima trama das 8

Redação Publicado em 02/09/2009, às 14h07 - Atualizado às 15h58

Quando foi convidado pelo autor Manoel Carlos (76) para viver um galã viril em Viver a Vida, novela das 8 que estreia em 14 de setembro, José Mayer (59) logo brincou: "Quem vou beijar desta vez?" Após saber que a eleita era Taís Araújo (30), o ator não pensou duas vezes. "Então, eu topo", encerrou ele, que se divertiu ao relembrar a conversa durante a apresentação do elenco da trama, no Projac, Rio. Na história, com direção geral de Jayme Monjardim (53), Mayer vive o empresário Marcos, que se encanta por Helena - personagem de Taís - a maior rival de sua filha, Luciana, vivida por Alinne Moraes (26). "Acredito que, ao longo dos capítulos, ele vai se envolver com outras mulheres. O homem do Maneco não cria juízo. Talvez os homens sejam mesmo um pouco assim, não?", polemizou ele, fugindo do rótulo de galã. "Sou bem menos assediado do que mereço", garantiu, rindo. O comentário foi logo rebatido por Taís, que vê seu par romântico em alta com o público feminino. "Ele é unanimidade. Desde as novinhas até a avó de uma amiga vieram comentar que eu iria beijar o Zé Mayer", disse Taís, que festejou seu primeiro trabalho com o autor logo no papel símbolo das novelas de Maneco. "É tudo o que uma atriz quer. Viver uma Helena é mais do que um desejo profissional, é um sonho", valorizou. Até a preparação para interpretar uma modelo de sucesso foi prazerosa. "Cada vez que experimento uma calça e sinto que ela está folgada, fico mais feliz. Devo ter perdido uns dois quilos, minhas medidas diminuíram", observou ela, que está com 52 quilos. Também mais magra, Alinne Moraes confessou seu entusiasmo com o novo papel, de forte carga dramática. "Ela sofre um acidente e fica deficiente física. Não anda e só movimenta os braços. As pessoas com quem conversei exigem que a condição delas seja retratada com bastante realidade, é algo que pode acontecer com qualquer um", analisa a atriz. A situação vivida pela personagem de Alinne encaixa-se no tema central da trama: a superação. "Na vida não há beco sem saída. Mesmo as pessoas que estão em uma crise profunda, diante da doença, da morte ou de desastres financeiros e amorosos, podem resolver seu problema. A falta de esperança é o grande castigo da humanidade", discursou Maneco, emocionando atores como Letícia Spiller (36), Lilia Cabral (52), Thiago Lacerda (31), Leonardo Miggiorin (27) e Rafaela Fischer (30), filha de Vera (57), em seu début no horário nobre. Entre as questões abordadas, o autor destacou o alcoolismo, uma forma violentíssima de destruição. "Vou falar da anorexia alcoólica através da personagem da Bárbara Paz, que bebe para esquecer as frustrações e, para compensar as calorias, não come", explicou ele, que sempre admirou o trabalho da atriz. Estreante na Globo, Bárbara conta que ficou impressionada como a doença é vista com normalidade. "Já é quase uma moda ser muito magra e beber demais", lamentou ela, que fez seu laboratório na noite paulistana e conversando com psicanalistas. Já Christine Fernandes (36), que vive a oncologista Ariane, médica que cuida de pacientes com câncer, não precisou ir tão longe. O pai da atriz, Antonio (70), descobriu há sete meses que sofria de leucemia e enfrentou a doença com destemor. "Está tudo bem agora, mas foi uma pancada forte, que modificou muita coisa em mim. A morte, na nossa sociedade, ainda é tratada como tabu, assim como o sexo. Vamos morrer, mas não encaramos isso com tranquilidade. Talvez esse fato possa ser visto de forma mais natural no decorrer das cenas", emocionou-se Christine. Os capítulos de Viver a Vida trarão à tona ainda pinceladas de maldades cometidas por Giovanna Antonelli (33) e Klara Castanho (8), mãe e filha. "A menina Rafaela manipula a mãe e a incentiva nas armações", adianta Giovanna, que, no desenrolar da história, terá um romance com José Mayer. De olho no público, ela conta seu receio. "Não gosto de ser odiada", admite a atriz que, fora das telas, tem o otimismo como lema. "Procuro sempre pensar de forma positiva. E gosto de estar com meu filho, Pietro. Ele é meu parceiro e cúmplice. Se espelha no pai, Murilo Benício, mas tem uma sensibilidade que puxou de mim", derreteu-se. Com cerca de 60 personagens, a trama promete revelar rostos ainda pouco conhecidos, como Aparecida Petrowky, Paloma Bernardi, Lica Oliveira e Adriana Birolli (22). "Quando soube que faria o papel, comecei a gritar como louca. Acho que foi a melhor notícia que recebi na vida", empolgou-se Adriana. l
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