Em Tóquio, Kyoto e Yokohama, bom humor e descontração da modelo conquistam público
A modelo e atriz Ellen Rocche (29) achou que sua estada de 12 dias no Japão passaria despercebida pela população de hábitos contidos, falar baixo e educação esmerada. Qual não foi sua surpresa ao ser abordada pelas ruas de Tóquio e chamada de "Ellensan" (senhorita Ellen). Afinal, os japoneses estavam frente a frente com a deslumbrante loira de 1m76 que costumam ver em outdoors de divulgação de bermuda da marca Invel. "Foi incrível ver que as pessoas me conhecem. Sou muito alto-astral, estou sempre rindo e brincando. Os japoneses cumprimentam com reverência, mas eu fui logo abraçando e eles adoraram, deram gritinhos. Eles queriam participar daquela farra."
A estrela não decepcionou os fãs. Distribuiu simpatia e usou palavras em japonês que decorou durante o vôo, como hajimemashite (como você vai?) e ohayou (bom dia). "Diziam que minha pronúncia é perfeita", conta, feliz por ter contato com outra cultura. A musa aproveitou a viagem a trabalho, que incluiu ainda Kyoto e Yokohama, para conhecer templos e fazer pedidos. "Vou entrar no ano novo com o pé direito", comemora a noiva do ator Ricardo Macchi (38). "Tirei a sorte no templo e deu tudo certo. Saí purificada."
- Como é ter contato com a cultura japonesa?
- É maravilhoso e emocionante. Os japoneses acham o brasileiro o melhor povo do mundo. Eles nos tratam com muito carinho. Em Yokohama, uma senhora me disse que sente como se me conhecesse, pois sempre que sai de casa vê minha foto no outdoor e reza por mim. Fiquei tocada.
- Quais são suas impressões sobre os templos?
- No templo de Kiyomizu, em Kyoto, a energia é muito forte. Fiz tudo o que tenho direito: acendi incensos curativos, tirei a sorte - o papelzinho descreveu minha personalidade e revelou que minha estrela é grande, que batalho e vou alcançando as coisas. Minha vida tem sido assim. Sou abençoada, não posso pedir nada. Mas ali não me segurei e fiz os pedidos.
- Qual o principal desejo?
- Quero atuar numa novela inteira. Fiz uma partipação grande em Malhação, encarnando uma mulher que trai o marido o tempo todo. Houve muita repercussão. Até na rua ouvi comentários do tipo 'safada'. É muito bom, sinal de que o personagem funcionou.
- Como é interagir com a cultura local e vestir um quimono para a cerimônia do chá?
- Foi o máximo usar um quimono de 15000 dólares para participar do ritual do chá, numa casa especializada. Para vestir a peça, que não pode ressaltar as formas da mulher, fui envolvida em várias toalhas. Na cultura japonesa não mostrar é considerado sexy.
- E o noivado, como vai?
- Vai muito bem. O Ricardo torce muito por mim, é um grande amigo, um parceirão.
-Vocês estão juntos há seis anos. Vai pintar casamento?
- Sou uma mulher à moda antiga. Vou esperar ele me pedir.
- E os planos para 2009?
- Vou comprar um apartamento em Pinheiros ou Moema, São Paulo. Adoro colo de mãe, mas está na hora de ter meu canto.