Ovacionado na estreia paulistana do espetáculo
Tango, Bolero e Cha Cha Cha, no Teatro Shopping Frei Caneca,
Edwin Luisi (64), no ar em
Rebelde, trama jovem da Record, foi surpreendido ao fim do espetáculo com bolo gigante e muito champanhe pelos 40 anos de sucesso na carreira, completados no ano passado, quando o ator estava em cartaz no Rio com a mesma montagem.
"Tive tudo aquilo que um ator de teatro pode desejar. Ganhei prêmios, tive bons diretores e bons textos", exulta o ator, que brilha na pele de um transexual.
"Lana Lee é uma personagem que só me trouxe coisas boas. Ela fez parte de uma mudança muito grande na minha carreira", reflete o ator que, na primeira montagem da peça, há 10 anos, ganhou cinco prêmios de Melhor Ator.
Reverenciado pelos colegas de palco
Johnny Massaro (19),
Cris Nicolotti (53)
Carlos Bonow (37) e
Caroline Loback (32), Ed cedeu ao pedido de
Bibi Ferreira (88), diretora da peça, e encarou a remontagem.
"Fiquei em dúvida. Pensei nas dores, nas cãibras, no salto alto. Protelei, mas decidi fazer", lembra o ator.
"Acho o seu trabalho absurdamente incrível", sentencia o talentoso Bonow, colega de emissora de Edwin.
"É uma loucura. Estou aprendendo muito com o Ed", vibra Cris, que se divide entre a Clarice da peça e a educadora Vera, em Malhação, na Globo.
"Estou dolorido, mas estou muito feliz. A estreia foi linda", arremata Edwin, cuja missão em cena está para lá de cumprida.