Dilma Rousseff desfila o seu estilo em viagem oficial à China

Em sua primeira visita oficial à China como presidente do Brasil, Dilma Rousseff (63) imprimiu sua marca de política determinada e desfilou suas habituais elegância e sobriedade em looks que combinavam calças, blusas, vestidos e saias de tons neutros com tailleurs clássicos. O toque de ousadia ficou por conta de um ou outro modelito em cores mais fortes. "Sou vaidosa, mas distraída. Sou capaz de colocar um brinco e esquecer o outro", confessou, recentemente, a mandatária. Encantada com o país asiático, Dilma aproveitou para conhecer a Cidade Proibida, um dos principais cartões-postais da região, onde está o imponente Palácio Imperial, na capital, Pequim. O traje eleito para a ocasião foi a infalível calça preta de alfaiataria incrementada com casaqueto laranja. "Uso muita calça comprida porque é mais fácil para subir e descer de lugares. Com uma roupa sóbria, você vai estar bem em qualquer lugar", explicou ela. "As mulheres estão usando roupas mais casuais, então, não tenho tido muito problema. Gosto muito do preto, porque é simples", emendou Dilma, que também escolheu visual vibrante - vestido rubro com renda preta sobreposta e blazer vermelho cintilante, cor também do país anfitrião - para a recepção com o presidente chinês, Hu Jintao (68). "A chave para esse relacionamento é a reciprocidade dos investimentos", defendeu ela, que sempre leva na bolsa batom e pó para o rosto. Chique, a líder optou pela discrição com tubinho chumbo arrematado por tailleur prata de manga 3/4 para a reunião com o primeiroministro indiano, Manmohan Singh (78), em Sanya, na província chinesa de Hainan, sede do encontro da cúpula do Bric, que reúne Brasil, Rússia, Índia e China. Um clássico e elegante conjunto de saia e casaquinho pretos e blusa branca foram a escolha de Dilma para compromisso oficial com o presidente russo Dmitry Medvedev (45). O cinza e o preto predominaram durante toda a viagem, como na visita aos guerreiros de terracota, na cidade de Xian. "Esse é um patrimônio da humanidade", elogiou ela, antes de retornar ao Brasil.