Habituada a acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (65) como ministra da Casa Civil ou candidata, Dilma Rousseff (62) fez sua primeira viagem internacional como presidente eleita do Brasil. Na semana passada, eles participaram da reunião do G20, grupo com as 20 economias mais poderosas do mundo, realizada na Coreia do Sul. No jantar oficial de abertura da cúpula, Dilma e Lula foram recebidos pelo presidente sul-coreano, Lee Myung-bak (68), e sua mulher, Kim Yoon-ok (63), no Museu Nacional de Seul. Participando do evento como convidada especial - cada país tem direito a quatro assentos na reunião, sendo o Brasil o único a ter cinco lugares nesta edição para Lula, Dilma, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, (61), e dois assessores -, a nova líder adotou postura low profile e evitou dar longas entrevistas ou declarações oficiais. "Não vou engrossar a voz contra a guerra cambial porque ainda não tenho voz", comentou ela, bem-humorada, sobre o principal tema discutido no evento. O líder brasileiro e sua sucessora desembarcaram juntos na manhã de sábado, dia 13, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De lá, eles seguiram de helicóptero para o Hospital Sírio Libanês para visitar o vice-presidente, José Alencar (79), internado desde 25 de outubro para tratamento de suboclusão intestinal. Após sofrer um enfarte do miocárdio na quinta-feira, Alencar apresenta quadro estável, mas não tem previsão de alta.