Delícias do chef Chiharu Takei

Shirley Mallmann aprova paella preparada pelo mestre japonês, Chiharu Takei

Redação Publicado em 18/09/2012, às 15h46 - Atualizado em 19/09/2012, às 02h07

Com auxílio do chef senegalês Djbril Ndiay, Takei elabora o prato à base de frutos do mar. - Fernando Lemos

A culinária do Castelo de CARAS prima pelo sabor e criatividade, combinando ingredientes frescos, saudáveis e ricos em nutrientes. A partir dessas premissas, o renomado chef Chiharu Takei (46) cria verdadeiras obras de arte que aguçam o paladar. Durante sua estada na bela e secular propriedade em Tarrytown, às margens do Hudson River, a top gaúcha Shirley Mallmann (35) se deliciou com o menu exclusivo e ganhou preciosas dicas do mestre japonês. “Eu gosto de cozinhar, mas o Zaiya é o verdadeiro cozinheiro da casa”, entrega ela, citando o marido, o hair stylist Zaiya Latt (41).

Pioneira das passarelas internacionais — no início dos anos 2000, seu sucesso abriu portas para as então novatas Gisele Bündchen (32) e Alessandra Ambrosio (31) —, Shirley contou que um de seus pratos preferidos é a paella. Ao saber disso, o chef Takei fez questão de preparar a iguaria com ingredientes da estação e um toque brasileiríssimo, o óleo de Canola Liza, rico em Ômega 3, gordura essencial para o bom funcionamento do organismo. “Acredito que um dos principais fundamentos da culinária é conhecer bem cada ingrediente e potencializar suas características”, defende ele, que ao longo de 25 anos construiu sólida carreira no Japão e na França e tem a cozinha contemporânea como principal referência.

Mãe dedicada de Axil (10) e Ziggy (4), Shirley logo lembrou dos filhos. “Moramos em frente à praia, nos Hamptons, a cerca de duas horas de Manhattan. Temos uma qualidade de vida que seria difícil em uma grande metrópole. Meus filhos adoram pescar e por isso comemos bastante peixe. Estou sempre à procura de novas receitas”, diz a loira. “Adorei essa combinação de frutos do mar que ele preparou, bem diferente e deliciosa. Vou tentar imitar em casa!”, acrescenta ela, entre risos.

Com 17 anos de carreira, Shirley esbanja jogo de cintura ao dividir-se entre os compromissos profissionais pelo mundo e os afazeres de mãe e dona de casa. “Sou eu quem faço supermercado. Tento comprar tudo orgânico, pois sei que é muito mais saudável, mas nem sempre é fácil. Cresci em uma fazendinha no interior do Rio Grande do Sul, tudo que comíamos vinha de lá. Acho que talvez por isso eu seja meio chata para escolher frutas, carnes, verduras e leite. Às vezes, dirijo uns 40 minutos só para encontrar um ingrediente que o supermercado perto da minha casa não tem”, comenta ela.

Shirley tira de letra o vai e vem nas passarelas, mas confessa que agradar o paladar dos pequenos nem sempre é missão fácil. “Meu filho mais velho, Axil, come de tudo, mas o Ziggy, o caçula, é um problema. Ele não gosta de molhos, nem experimenta certas coisas como massa ou peixe. Com ele, preciso apelar para a criatividade. Misturo legumes nas receitas de pães, faço bolinhas de peixe à milanesa, ele olha, acha que são nuggets e manda ver. Como ele adora frutas, faço vitaminas e consigo incluir os ingredientes dos quais ele não é muito fã”, conta ela.

Dona de genética privilegiada e silhueta enxuta — são 58kg distribuídos em 1,80m — a top tem hábitos saudáveis, mas deixa a rigidez de lado quando viaja ao Brasil. “Quando chego lá, quero comer de tudo! Sinto falta da comida da minha mãe, das padarias, do pãozinho francês quentinho, de um docinho... Estou fora há muitos anos, mas nunca consegui achar nada tão gostoso quanto o pão com manteiga brasileiro”, observa ela. “Mas tem coisa que a gente dá um jeitinho. O Zaiya faz um churrasco incrível, construímos uma churrasqueira no quintal e trouxemos os espetos do Brasil. Faço uma salada de batata com maionese que os americanos amam. Outro prato bem típico que faz o maior sucesso lá em casa é a moqueca de peixe”, emenda ela.

Perfeccionista e sempre atencioso, o chef Takei ficou encantado com a simpatia de Shirley, que discorreu elogios ao prato. “Eu me mudei para os Estados Unidos há cerca de um ano, ainda estou me acostumando com os costumes, as preferências dos clientes e, principalmente, a língua. Procuro sempre fazer o meu melhor, e quando a resposta é positiva, sinto que cumpri minha missão”, diz ele. “Minha família trabalhava no campo, ninguém era do ramo de restaurantes, mas desde menino ajudava minha mãe na cozinha. Assistia a um programa de culinária na TV e imaginava que um dia estaria entre eles. A gastronomia é uma paixão que vai além das fronteiras, e a cozinha internacional, como um todo, influencia meu trabalho”, conta o simpático Takei.

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