Corciolli e seu amor pela música

Compositor abre o estúdio, em SP, e fala das grandes inspirações

Redação Publicado em 25/04/2011, às 17h59 - Atualizado em 27/04/2011, às 04h14

Em um momento de tranquilidade, o músico brinca com Polo, o seu dálmata, que mora em seu estúdio. - CLAUDIO GATTI
Músico e compositor, Corciolli (43) dedica a vida ao trabalho, a sua maior paixão. "Minha dedicação e experiência se estendem por quase 20 anos no mercado fonográfico. Desenvolvi minha carreira a um tipo de música mais voltada ao bem estar, à espiritualidade, algo que me dá prazer", conta ele. É em seu estúdio de alta tecnologia - montado em uma espaçosa casa na capital paulista - onde ele passa a maior parte do tempo. "Sempre desejei que nada aqui tivesse cara de escritório. Minha mulher, Heidi, cuida das plantas, Polo e Chocolate, meu dálmata e meu setter irlandês, moram aqui. Então é uma extensão do lar", explica Corciolli, sobre a sede da gravadora Azul Music, que fundou há 17 anos, e o casamento feliz que vive há 15 com Heidi Corciolli (50), mãe de três filhos de união anterior que ele considera seus. Envolvido em mais um projeto desafiador, ele firmou parceria com o jornalista, radialista e diretor de cinema estreante André Marouço (40) para criar a trilha sonora do longa O Filme dos Espíritos, previsto para estrear no dia 7 de outubro. "Meu maior desafio na criação de trilhas é entender a necessidade da união de linguagens para traduzir a trama", diz o músico. "Estamos felizes e tenho certeza de que esta parceria renderá belíssimos frutos", aposta André, confiante. - Como surgiu o convite para a criação da trilha do filme? - André e eu nos conhecemos nas Casas André Luiz, entidade assistencialista com a qual tenho um envolvimento de longa data. No ano passado, conversamos sobre a trilha e decidimos firmar parceria. É um processo contínuo de ideias efervescentes e opiniões. - É uma parceria de sucesso. - Sem dúvida. Cada filme é um mundo e cada diretor tem uma maneira específica de entender a música. Neste caso, André queria uma trilha direcionada ao minimalismo. São poucos elementos, mas que tem um conteúdo profundo. - Poderia falar sobre o seu processo de criação? - Comparo a nova trilha a uma tela em branco. Deixo fluir naturalmente. Às vezes, é possível chegar à música certa através das erradas. Cada trabalho é um desafio. - Tem preferências musicais? - Minha formação é eclética e abrangente. Comecei com rock e música brasileira; depois jazz e música clássica. Nunca tive um limitante do que ouvir ou tocar. Para mim, a música sempre foi elemento de contato e transporte com outras realidades. O que me trouxe ótimos frutos, como o lançamento das coleções com a revista, CARAS Zen e CARAS Música do Mundo. - O que sua música transmite? - Apesar de ter grande afinidade com as músicas que produzo, a ideia principal é trazer algo que toque fundo nas pessoas. - Quais os trabalhos mais marcantes? - Pode soar clichê, mas quando se trabalha com música é normal viver de emoções. Os melhores momentos foram os mais singelos, como saber que uma composição minha mudou a vida de alguém. - Ainda que realizar algo? - Sonho trazer para o Brasil um Oscar de Melhor Trilha Sonora. Não só pelo prêmio, mas pelo reconhecimento do nosso cinema.
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