Nas telas do cinema,
Chico Diaz (50), nascido na Cidade do México e criado no bairro carioca do Jardim Botânico, já viveu tipos célebres, como o cangaceiro protagonista de
Corisco e Dadá (1996), o pistoleiro Múcio, em os
Matadores (1997), e o açougueiro Wellington, de
Amarelo Manga (2002). Os prêmios ganhos por essas atuações - ao todo são mais de 50 filmes - não diminuíram a emoção do ator. Na abertura do V Ibero Brasil Cine Festival, no Planetário da Gávea, Rio, ele foi homenageado com troféu de reconhecimento pela construção de personagens brasileiros. Com a mulher,
Silvia Buarque (40), com quem tem
Irene (3), e o filho, Antônio (14), que mora na Itália com a mãe,
Cecília Santana, e está de férias no Brasil, ele comemorou.
"Não fiz mais do que a minha obrigação. Em todos os personagens que interpretei, em 27 anos de carreira, representei um pouco do povo brasileiro", discursou ele ao receber a honraria das mãos da secretária municipal de Cultura do Rio,
Jandira Feghali (52).
Mestre-de-cerimônias do festival,
Paulo Betti (57) aplaudiu o tributo.
"Somos grandes amigos. Trabalhamos juntos em Luna Caliente
. Foi maravilhoso contracenar com Chico", disse o ator, ao lado da apresentadora portuguesa
Marta Leite Castro (30).