Caso Michael Jackson será televisionado

Podendo ser condenado a quatro anos de prisão, Dr. Conrad Muray, médico particular do astro pop Michael Jackson, será julgado em março e terá sua audiência televisionada

Redação Publicado em 09/02/2011, às 16h47 - Atualizado às 17h34

Dr. Conrad Muray - Getty Image
O julgamento do dr. Conrad Muray, médico particular de Michael Jackson, será transmitido pela televisão no dia 24 de março deste ano. A autorização foi concedida pelo juiz Michael Pastor na segunda-feira, 7. Dr. Conrad Murray aguarda o julgamento em liberdade depois de ter pago uma fiança de 750 mil dólares. Ele está sendo acusado de homicídio culposo e pode pegar até quatro anos de prisão se for condenado. O juiz permitiu que as câmeras de TV sejam colocadas na sala do tribunal e ordenou propostas detalhadas das equipes interessadas em cobrir a audiência. No entanto, ele proibiu a gravação ou reprodução de imagens durante seleção do júri. É provável que os advogados de defesa de Murray argumentem que o astro administrou sua própria dose fatal de Propofol enquanto o médico estava fora da sala. Testemunhos de uma audiência preliminar, realizada no mês passado, alegaram que Dr. Murray parecia não saber administrar o remédio corretamente, além de ter tentado ocultar provas da medicação. Propofol é um medicamento anestésico que diminui a atividade cerebral e que só deve ser utilizado em processos cirúrgicos, mas Michael consumia frequentemente a droga para combater a insônia. De acordo com o laudo médico, doses letais do anestésico provocaram a morte do popstar. O cardiologista foi contratado como médico pessoal do cantor para prepará-lo para uma enorme turnê de 50 dias, que deveria ter começado no O2 Arena, em Londres, no verão de 2009. Michael Jackson, considerado o Rei do Pop, morreu no dia 25 de junho de 2009, após sofrer uma parada cardíaca. O artista foi levado ao UCLA Medical Center, em Los Angeles, mas não apresentava sinais vitais desde a chegada dos paramédicos em sua residência. Após os médicos tentarem ressuscitá-lo durante uma hora, o cantor faleceu às 17h. Uma reanimação cardiopulmonar poderia ter salvo a vida de Michael, mas o Dr. Conrad Murray, cardiologista, não soube fazer esse procedimento.
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