BAHIA FESTEJA OS 99 ANOS DE DONA CANÔ

ACM, BETHÂNIA E CAETANO NA HOMENAGEM PARA A MÃE MAIS FAMOSA DO ESTADO

Redação Publicado em 02/10/2006, às 16h59

Na bênção a dona Canô, o senador Antonio Carlos Magalhães e Arlette, Clara Maria e Maria Bethânia, filhas da aniversariante -
por Valdemir Santana A animada comemoração que os moradores de Santo Amaro da Purificação prepararam com o clã Velloso para celebrar os 99 anos de dona Canô, mãe de Caetano Veloso (64) e Maria Bethânia (60), seguiu a tradição baiana de fazer festa para durar um ano inteiro. "Este aniversário mostra que aos 99 anos ela é uma das pessoas mais importantes do Estado. Com isso já começamos a nos preparar para a chegada dos 100 anos, quando faremos uma das maiores festas da Bahia em 2007", prometeu o senador Antonio Carlos Magalhães (79), amigo da aniversariante. O político assistiu ao lado de dona Canô a missa que iniciou os festejos, acompanhado de sua mulher, Arlette (73), no primeiro banco da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação. Para os convidados, era difícil desviar os olhos das cenas familiares curiosas que aconteciam nasprimeiras fileiras, como Caetano rezando ao lado de suas duas exmulheres, Paula Lavigne (37) e Dedé Gadelha (54), e trocando carinho com os filhos menores Zeca (14) e Tom (9). Perto, Moreno (33), o filho mais velho que também é cantor e compositor, era pura corujice, se alternando com a mulher, Clara Mariani Flaskman (29), para segurar no colo a filhinha, Rosa (oito meses), primeira neta de Caetano. Fato raro, Caetano chegou logo de manhã, ao contrário de outros aniversários, quando sempre aparece à tarde. "Foi um dia tão especial que cheguei cedo para tomar o café da manhã com minha mãe", explicou. Paula explicou que não podia ficar de fora. "E já estou ligada na festa dos 100 anos. Vai ser enorme, não se fala em outra coisa", avisou. Um pouco à frente do grupo, Bethânia fazia orações com os outros irmãos, a poetisa Mabel (72) e o artista plástico Rodrigo (70), organizadores da festa. "Minha mãe Canô me ensina tudo na vida. O que comemoro são as lições que ela nos traz no dia-a-dia. São luzes", confessou a cantora. A grande família estava representada pelos oito filhos, nove netos e seis bisnetos da aniversariante querida. A missa foi concelebrada por dez padres de várias cidades baianas, liderados pelo frei capuchinho Edílson Bezerra (56) e com destaque para o padre Antônio Maria (60), que cantou o Salmo 32 e emocionou os 500 convidados no templo, decorado com orquídeas catléia e lisiantos brancos. No fim da cerimônia, uma orquídea desenvolvida em um horto da região e batizada de Dona Canô foi exibida no altar. "É linda, vai ficar decorando o meu quarto", garantiu a homenageada. Mal a missa terminou e a casa da família ficou lotada para a festa gastronômica, com caruru, vatapá, frigideiras e patês de frutos do mar. A escritora Zélia Gattai (90) se divertiu ao lado dos filhos, João Jorge (58) e Paloma (55), e da nora, Dora. "Estou feliz em lhe ver alegre, terna, cheia de vida. Torço para chegar à sua idade", almejou a viúva do escritor Jorge Amado (1912-2001). Até o início da tarde, dona Canô praticamente não falara em público. Mas bastou subir no palco armado para os músicos na varanda para mostrar porque se fazia tanto festa para ela. De microfone na mão, começou a chamar os filhos pelo nome, um por um. Família reunida, discursou na maior descontração. "Estou vendo aqui gente de São Paulo, da Espanha, de Portugal, e principalmente da Bahia. Vocês não vieram por causa dos bolos, por causa de samba. Vieram aqui porque gostam de mim. É por isso que fico feliz e vivo mais. Vamos vivendo então esta festa para os meus 100 anos." FOTOS: LUNAÉ PARRACHO
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