Aventuras da atriz Leona Cavalli no Egito

Atriz global, Leona Cavalli, realiza sonho e visita o Egito em exclusivo tour cultural

Redação Publicado em 09/01/2012, às 23h01 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

A alegria da estrela, a Celina de A Vida da Gente, durante passeio pelas pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos. -

Quando se fala em história e cultura, o Egito é um dos primeiros destinos que vêm à mente de Leona Cavalli (42). Uma viagem que, se antes configurava sonho na vida da atriz, agora tornou-se realidade. “Foi minha primeira vez aqui. Vim a convite de três ministérios, o da Cultura, o do Turismo e o das Antiguidades, que quiseram promover um tour de cunho cultural para mostrar que a nação está de braços abertos para receber turistas. Além de mim, músicos, cinegrafistas e escritores formaram a expedição Egito Renovado”, relata a gaúcha de Rosário do Sul.

Intérprete da médica Celina na novela das 6 da Globo, A Vida da Gente, Leona fez uma apresentação inédita no país do monólogo Máscara de Penas Penadas, que já passou por São Paulo, Porto Alegre e Rio. “Fui chamada em função da homenagem à deusa Ísis que faço no texto. Nunca havia ocorrido uma encenação de teatro no Templo de Ísis, erguido 5000 a.C.”, conta Leona, referindo-se à majestosa construção na ilha de Filas. “Foi maravilhoso, parecia que estava navegando pela história da humanidade. Que privilégio realizar essa viagem com um objetivo cultural tão digno: atuar no local onde o teatro nasceu. Antes de ficar conhecido, ele era produzido no Egito. Só depois que seguiu para a Grécia e, então, se tornou popular no mundo inteiro”, explica.

– Como foi a viagem ao Cairo?

– Foi impressionante ver as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, que formam o maior e mais antigo monumento da Terra e o ponto zero de energia do planeta. Visitei ainda o Museu Egípcio, onde pude apreciar diversos objetos sagrados. Também fiquei surpresa ao descobrir que as mulheres tinham muito poder naquela época. Conhecemos a história de uma Cleópatra, mas ao todo foram sete faraós mulheres.

– E quanto à Vila Núbia?

– Os núbios são considerados o povo mais antigo do Egito, portanto, um dos mais antigos do planeta. Fiz de tudo lá. Andei de camelo, fiz uma tatuagem de hena em homenagem ao meu signo e também pelo fato de o escorpião ser um animal sagrado no país, comprei muito artesanato. E até peguei na mão filhotes de jacaré, que eles têm o costume de criar em casa e também é um animal sagrado.

– Que outras cidades você teve a oportunidade de visitar?

– Alexandria, onde vi o teatro construído por Júlio César. Depois, andei de navio pelo rio Nilo em direção à cidade de Luxor, onde conferi templos históricos. Dali, segui para a ilha de Filas, local de encenação do monólogo.

– Como foi a apresentação?

– Foi no Templo de Ísis, que é a representação da Grande Mãe, chamada em várias culturas por nomes como Nossa Senhora e Afrodite. Foi curioso apresentar a peça ali, pois parecia que fora escrita para aquele local. Ela é de 1999 e de autoria da minha madrinha, Ana Vitoria Vieira Monteiro. O texto faz parte do meu livro, Caminho das Pedras – Reflexões de uma Atriz, que lancei em 2010.

– A sua carreira segue gerando bons frutos. Como está sendo dar vida à Celina?

– É uma personagem completamente diferente das que já fiz. Tem me ensinado muito, desde a preparação, quando visitei hospitais e vivenciei o cotidiano de um profissional da saúde, até a relação dela com a família, a fidelidade nas amizades. A novela fala do cotidiano com profundidade e beleza, mostra que a vida nem sempre é como se quer, mas é sempre possível de ser transformada.

– Quais os projetos e expectativas para 2012?

– Acho que será um ano maravilhoso, de renovação para todos. Profissionalmente, depois da novela, vou filmar o longa Jeitinho Brasileiro, de Raul Guterres, e finalizar o filme Anna K, de José Roberto Aguilar. Quero terminar de escrever meu segundo livro.

– E quanto à vida pessoal?

– Pretendo viajar, uma das coisas que mais amo. Recebi outro convite do ministério da Cultura do Egito para apresentar o monólogo no templo de Ísis Hathor. Talvez volte em breve. Meu coração está batendo e feliz. Sou apaixonada pela vida, amo muito, sempre.

Arquivo Leona Cavalli

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