As várias fases de Carol Dieckmann

Atriz do primeiro escalão da Rede Globo e atual protagonista da novela das oito, Passione, Carolina Dieckmann relembra cada momento de sua carreira e compara aos acontecimentos de sua vida! Confira!

Redação Publicado em 19/07/2010, às 17h04 - Atualizado às 19h39

Carolina Dieckmann como a Leona, de Cobras & Lagartos - TV Globo/ Márcio de Souza
Aos 31 anos, Carolina Dieckmann já faz parte do time do primeiro escalão da Rede Globo. Vivendo um dos principais personagens da novela das oito, Passione, na pele da jornalista Diana, a atriz relembra seus melhores momentos na TV e conta como eles marcaram sua vida. "Já fui mocinha, vilã, doente. É gostoso fazer doente, tem uma ligação muito forte com a realidade de algumas pessoas. É forte. Gosto de fazer personagens comoventes, mas não tenho uma preferência. Um personagem não me cativa pelo tipo, mas por ele, pela história dele. Sonho em fazer bons personagens em boas histórias", confessou ela ao Portal CARAS. Confira! A Claudinha, de Sex Appeal (1993) Na minissérie de Antônio Calmon, Carolina Dieckmann vivia seu primeiro - de muitos - papel na TV. Vale lembrar que a atração lançou também estrelas como Luana Piovani, Danielle Winits e Camila Pitanga. Elas interpretavam modelos no início da carreira, que disputavam um concurso que elegeria a mais nova modelo da agência Sex Appeal. Dieckmann era a Claudinha, mascote entre as tops, mas muito madura. "Claudinha era muito parecida comigo na época. Era uma adolescente, tinha 14 anos. Comecei a namorar o Victor Hugo, que era meu par na novela. Vivi aquela coisa do primeiro beijo, de perder a virgindade. Foi bem marcante." A Açucena, de Tropicaliente (1994/ 1995) Primeira novela da atriz, escrita por Walter Negrão, Elizabeth Jhin, Ângela Carneiro, Márcia Prates e Vinícius Vianna. A trama foi gravada no Ceará e tinha como protagonistas Ramiro (Herson Capri) e Letícia (Silvia Pfeifer), que se reencontraram depois de uma antiga paixão de juventude. Carol deu vida a doce Açucena, filha de Ramiro, que namorou Vítor, filho de Letícia, o que gerou alguns conflitos. "A personagem também era bem parecida comigo. Fiquei muito Açucena porque ficava 15 dias do mês gravando no Ceará e 15 dias no Rio. Vivia a vida dela metade do tempo. Era 50% ela." A Camila, de Laços de Família (2000/ 2001) Escrita por Manoel Carlos, Laços de Família foi um dos trabalhos mais marcantes na vida de Carolina Dieckmann. Depois que sua personagem se apaixonou pelo namorado de sua mãe, vividos por Reynaldo Gianecchini e Vera Fischer, ela engravidou e descobriu que tinha leucemia. A cena mais forte da novela foi quando Camila teve que raspar os cabelos. Dieckmann fez a gravação com maestria, emocionando a todos os telespectadores. "Foi o personagem mais impactante para mim e talvez o mais marcante para os telespectadores. Mas a Camila não parecia em nada comigo. Nunca fui mimada, sou filha de 4 irmãos, e ela era extremamente mimada, tinha uma vida de patricinha e eu nunca tive essa vida. Fazer a cena do corte foi bastante difícil, e lembro que meu cabelo não crescia nunca." A Edwiges , de Mulheres Apaixonadas (2003) Nesta atração, também assinada por Manoel Carlos, Carolina viveu mais uma mocinha para seu currículo, que conta com mais de 10 novelas. Edwiges viveu uma linda história de amor com Cláudio, papel de Erik Marmo, cheia de obstáculos, entre eles a espevitada Gracinha interpretada por Carol Castro. "Ela era muito solar e sou uma pessoa muito solar. Ela tinha isso de ser do dia, honesta... Eu sou assim. A Edwiges só era um pouco religiosa demais, mas se parece muito comigo. Me identifico com as mocinhas." A Leona, de Cobras & Lagartos (2006) Leona foi a primeira vilã de Carolina Dieckmann, que exibia um look pra lá de fashion, conquistando o público feminino. Escrita por João Emanuel Carneiro, a trama tinha um ar de comédia e fez bastante sucesso. Muito má, Leona morreu durante um incêndio que ela mesma provocou. "Eu e Leona não tínhamos nada em comum. Ela era um fetiche ambulante. Eu nunca tinha pintado as unhas de vermelho antes de fazer a Leona, e agora sempre uso, ela me deu isso. Na época ninguém usava essa cor de esmalte, nem existia, lembro que eu misturava cores para chegar ao tom que queria. E agora é moda. Lembro que sempre me perguntavam como ficava meu cabelo, porque usava quase branco, né. Tive que ficar 8 dias descolorindo o cabelo. Ia lá, descoloria um pouco e hidratava. Mas não estragou meu cabelo, não. Acho que ele gosta de água oxigenada." A Suzana, de Três Irmãs (2008/ 2009) A trama de Antônio Calmon se passava na paradisíaca e fictícia Praia Azul, onde Suzana, papel de Dieckmann, gravou grande parte de suas cenas, para a alegria da atriz, que adora uma praia. "Neste ano meu cabelo estava detonado. Nunca tive um cabelo tão estragado. Era mar, sol e triondas todos os dias. Ficou todo queimado. Lembro que às vezes dormia de trança só para não ter que passar a chapa. Aí dava aquele efeito ondulado. A Suzana era a minha cara. O mesmo jeito da Ediwiges, mas, mais apimentada. E eu sou assim, tenho personalidade forte. O figurino então... Comprei quase tudo e ganhei algumas coisas. Tudo tinha a minha cara. O estilo de se vestir da Suzana foi o mais parecido comigo de todas as personagens."
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