Ana Terra, a anjinha-vilã de Malhação

Na pele da personagem Ângela, Ana Terra destacou-se na nova temporada de ‘Malhação’. Para o Portal CARAS, a moça revelou como conseguiu e se preparou para o papel, além de revelar o quanto esse momento especial mudou sua vida. Confira!

<i>por Karen Lemos</i><br><br> Publicado em 23/12/2010, às 17h12 - Atualizado às 18h40

A atriz Ana Terra - Divulgação
Carinha de anjo, jeito angelical, mas cuja força e determinação conquistaram o núcleo de direção da novela Malhação, da Globo, Ana Terra apareceu quase sem nenhuma perspectiva para os testes de elenco da décima oitava temporada do programa. Mas foi surpreendida, e levou um dos principais papéis - Ângela - um presente para qualquer ator. "Ângela começa meiga, e vira uma mulher vingativa", definiu a jovem atriz em entrevista ao Portal CARAS. Encantada com a oportunidade que recebeu, Ana mergulhou de cabeça nesse novo papel, no qual acredita ser o caminho para mostrar seu trabalho e receber propostas profissionais que sempre lutou para alcançar. "Tem porta maior do que essa? Agora só depende de mim fazer o melhor enquanto estiver no ar. Estou disposta a encarar novos desafios. Quero aprender", ressaltou. 2010 para Ana Terra foi muito especial. Além de sua estreia em Malhação, ainda estrelou o musical Era no Tempo do Rei e fortificou seus laços com o namorado (ou 'namorido', como gosta de chamar), o ator Cláudio Heinrich. Tantas conquistas assim só fazem a jovem ansiar cada vez mais por realizações. Confira a conversa do Portal CARAS com Ana Terra na íntegra: - Como você define Ângela, sua personagem em 'Malhação'? - A Ângela começou meiga, companheira e alegre, mas agora virou uma mulher vingativa, intrigueira e capaz de tudo para conseguir o amor da vida dela, o amigo de infância, Pedro [Bruno Gissoni]. Eu definiria a Ângela como uma menina apaixonada que faria loucuras para ser notada pelo seu amor. Ela já se meteu em várias confusões para que Pedro a percebesse não só como uma amiga, mas também como uma mulher que o ama profundamente. - Como está trabalhando para compor esse papel tão complexo? Uma mocinha e vilã ao mesmo tempo? - A mocinha foi fácil porque é mais próxima de mim, boazinha, meiga, moleca, amiga, companheira. Já quando Ângela começou a fazer as maldades dela, eu estudei a personagem da Patrícia Pillar na novela A Favorita, em que ela fingia ser boa para a filha e só fazia maldades. Como a personagem Flora era mais intensa, eu procurei uma referência adolescente e assisti Meninas Malvadas [com Lindsay Lohan], um filme em que a menina má do colégio fingia ser toda fofa, quando na verdade era falsa e maldosa. - Quais elementos usou para viver o lado vilã na telinha? Existe algum tipo de inspiração para Ângela? - A roupa ajuda muito. Ângela mudou seu visual há pouco tempo, de uns vestidinhos simples para um estilo roqueira, mais sensual, mais mulher. Eu uso isso para entrar na personagem. Para me inspirar, o que faço é pensar como a Ângela. Antes de fazer a cena, eu me imagino completamente apaixonada por Pedro, e aí a inspiração vem. - Como conseguiu um dos papéis principais na novela? - Nossa, foi uma surpresa muito boa. O produtor de elenco me chamou para fazer um teste em Malhação. Eu fui sem muita expectativa, pois já havia feito vários testes sem resultado positivo. No entanto fui preparada, com texto decorado e estudado. E foi ótimo! Poucos dias depois, o produtor me ligou e disse pra eu voltar e fazer outro teste, dessa vez em grupo, aí eu já fui pensando: "Caramba, tá muito perto. Será que dessa vez eu passo?". Alguns dias depois, me ligaram dizendo que passei. Foi um dos melhores momentos da minha vida! Eu estava na rua e dei o maior grito! Não me disseram qual seria o personagem ainda. Quando me retornaram para dizer qual seria o papel, soube que ficaram na dúvida se eu faria a protagonista ou a antagonista, mas no final decidiram pelo papel de vilã. Estou tão feliz com a escolha que fizeram, porque adoro fazer a Ângela e também não tinha uma pessoa mais perfeita para o papel de Catarina do que a Daniella Carvalho. - Você tem um lado musical, até por conta da família. Fale mais sobre isso. Pretende, algum dia, encaminhar sua carreira para a música? - Tenho esse lado musical, que adoro. Meu avô é o Billy Blanco e, desde pequenos, eu e meus irmãos (que são cinco, comigo seis) começamos a ter interesse pela música. Cantávamos juntos e as pessoas adoravam ver uma família linda de oito pessoas (incluindo meu pai e minha mãe) cantando. Minha família é muito unida e tenho certeza que a música contribuiu para nossa união. Por enquanto, não pretendo encaminhar minha carreira para a música, porque estou amando atuar e, se Deus quiser, vou continuar neste ramo. - Ângela abriu muitas portas para você profissionalmente? Já tem convites para futuros projetos? - A porta que Ângela abriu para mim foi a oportunidade de mostrar o meu trabalho. Tem porta maior do que essa? Agora só depende de mim fazer o melhor enquanto estiver no ar. Tomara que gostem. Ainda não recebi convites para futuros projetos, mas estou disposta a encarar novos desafios. Quero aprender. - Sua personagem vive uma difícil desilusão amorosa. Como encara esse assunto, já passou por isso? - Já passei por muitas desilusões amorosas, mas não exatamente como a da Ângela. Acho que faz parte da vida, do amor. Na hora, eu encaro como qualquer ser humano; fico desesperada achando que meu mundo acabou. Depois passa, penso nas pessoas que me amam e vejo que não é o fim do mundo. Tudo passa.
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