A atriz Alinne Moraes conta que no início das gravações de Viver a Vida chegou a triplicar o número de consultas com sua terapeuta e entrou em depressão
Durante as gravações de
Viver a Vida, em que interpreta a cadeirante Luciana,
Alinne Moraes admite que entrou em depressão. O desgaste físico e emocional no início da novela foi tão grande, que a atriz conta ter precisado triplicar o número de consultas com a sua terapeuta.
"Entrei em depressão no comecinho mesmo do acidente na novela. Ficava numa cama, tipo uma prancha de surfe, durante 7 horas. Me doía o corpo. Eu me sentia o 'Incrível Hulk' como se estivesse numa camiseta agarradinha e precisava me soltar. Já faço terapia há um tempo, mas recorri a duas ou três sessões por causa disso", contou a atriz ao
Portal CARAS, assim que recebeu o troféu de Melhor Atriz de 2009/2010 no prêmio
Melhores do Ano do
Domingão do Fautão, no último domingo, 28.
Concorrendo com
Juliana Paes, que interpretou a indiana Maya em
Caminho das Índias, e com
Lilia Cabral, que faz sua mãe em
Viver a Vida, Alinne conta que ficou feliz e triste ao mesmo tempo ao ser escolhida para receber o prêmio. Ela não esperava ganhar de Lilia.
"Foi uma grande emoção. Para mim, a melhor atriz é a Lilia Cabral. Sempre fui fã dela e quis fazer o papel de filha dela. Ela é muito generosa. Uma grande atriz. Eu sou uma jovem atriz e ela já trilhou um grande caminho", afirmou a moça, que já foi indicada ao prêmio três vezes, recebendo o de atriz revelação em 2003, por sua personagem homossexual Clara, na novela
Mulheres Apaixonadas.
Hoje, mais madura profissionalmente, Alinne está consciente da importância social que sua personagem passa aos telespectadores. E se orgulha do reconhecimento.
"Desde o começo da novela, a gente sabia que a Luciana era um personagem um pouco chave. Todos os personagens só iam se movimentar depois do acidente".