Com a volta de Ana Raio & Zé Trovão, Ingra Liberato fala da importância que essa personagem teve em sua carreira e ainda revela: “Por quatro anos parei de atuar, fui morar numa pequena fazenda e convivia com os cavalos que criava”
A atriz baiana
Ingra Liberato relembra a personagem que mais marcou sua carreira, na novela
Ana Raio & Zé Trovão, que volta para a TV depois de 17 anos. A trama que foi exibida em 1990/91 e reprisada em 1993, na extinta TV Manchete, reestreia no SBT na próxima segunda-feira, 7. Feliz com a notícia, Ingra fala sobre o peso que esse papel teve em sua vida.
"Nao só na minha carreira, mas na carreira de todos que participaram, foi um divisor de águas", declara ela, em conversa com o
Portal CARAS.
No mesmo estilo da novela
Pantanal, quando a atriz interpretou a personagem Madeleine, o sucesso
Ana Raio & Zé Trovão, escrita por
Marcos Caruso e
Rita Buzzar, com direção de
Jayme Monjardim, mostra Ingra em cenas recheadas de belezas naturais do Brasil, da cultura dos rodeios e da música sertaneja. A produção foi muito marcante para a história da televisão brasileira, já que as gravações não eram realizadas em estúdios, como a própria Ingra relata.
"Foi uma novela que durou um ano, sem estúdio, toda rodada em locações que mudavam todo mês através de uma caravana itinerante".
A trama vai ao ar em um terceiro horário de novelas no SBT, às 22h, com uma edição mais dinâmica, podendo diminuir um pouco o número de capítulos, que originalmente são 251. Apesar de já ter sido reprisada em 1993, Ingra acredita que a novela merece ser vista e revista muitas vezes, por ter um estilo único.
"Na reprise vocês vão ver uma guria de 24 anos e não eu (risos). Eu cresci muito como atriz e envelheci, mas gosto de ver um trabalho meu, mesmo antigo, sendo exibido", diz ela, que também pode ser vista no papel da Rainha Sibilia, na reapresentação da novela
Os Mutantes - Caminhos do Coração, pela Rede Record.
Sua personagem na trama é a principal da história, uma mulher órfã de mãe, estuprada aos treze anos por um ex-capataz da fazenda em que seu pai trabalhava. Depois de um tempo, esse ex-capataz volta e rapta a filha dela, que decide sair pelo Brasil em busca da menina. Em sua caminhada, acaba encontrando o amor de sua vida, Zé Trovão, interpretado por
Almir Sater.
Durante as gravações de Ana Raio, Ingra explica o que foi mais marcante.
"Muitos momentos me marcaram. Quase diariamente, pois trabalhávamos sempre com animais e em lugares pequenos onde toda a população contribuía por puro prazer". Além disso, Ingra conta que fazer essa trama causou uma reviravolta em sua vida.
"Por quatro anos parei de atuar, fui morar numa pequena fazenda e convivia com os cavalos que criava".
Morando em Porto Alegre com seu marido
Duca Leindecker e filho
Guilherme, de seis anos, Ingra se dedica ao cinema. Ela está filmando
O Carteiro , novo longa de
Reginaldo Faria, em Vale Vêneto, no interior gaúcho. Com as reprises, Ingra terá maior exposição na mídia, e em recente entrevista para o
Portal CARAS, declarou que seu filho ficou um pouco assustado ao ver uma foto dela com ele na imprensa. Mas a baiana garantiu que agora o pequeno está completamente acostumado e acompanha tudo o que a mãezona faz com muito orgulho.