Aos 11 anos, a gaúcha
Gabriela Reinheimer Daiello já possui um histórico de competições e títulos importantes no hipismo, esporte que elegeu aos seis anos de idade. Disciplinada, ela vem ganhando espaço dentre os melhores da sua categoria, sendo atualmente a campeã gaúcha. Recentemente, ela festejou a conquista do 6º lugar no Campeonato Mundial de Adestramento para Jovens Cavaleiros e Troféu Melhor Amazona Estrangeira, realizado em Nova York, nos Estados Unidos.
"Além das competições, este campeonato ainda contempla passar uma semana num haras participando ativamente de todos os trabalhos com os cavalos, desde banho, alimentação, preparação de trailer para transporte e limpeza da baia", explicou a mãe da amazonas,
Márcia Reinheimer. Empolgada com a fase, Gabi, como é chamada pelos amigos, conversou com o
Portal CARAS.
- Como aconteceu a escolha pelo hipismo?
- A minha tia me incentivava muito desde os meus cinco anos, então, comecei a montar.
- O que mais gosta neste esporte?
- Da liberdade de quando eu monto e o contato que eu tenho com o cavalo.
- Quais seus objetivos para a carreira?
- Quero ser a melhor amazona, competir dentro e fora do estado e no exterior, em todos os torneios que eu puder. Meus maiores sonhos são ganhar uma medalha de Ouro nas Olimpíadas e morar no exterior, na Bélgica, local de onde vem os melhores cavalos de saltos do mundo.
- E como fica a vida pessoal, escola, amigos?
- Os estudos sempre em primeiro lugar, os meus amigos estão sempre torcendo por mim quando eu viajo para ir em algum campeonato.
- E sua família?
- Eles me apoiam sempre! Toda a minha família adora o hipismo. Estão sempre torcendo por mim.
- O que é mais difícil na sua rotina de atleta?
- Me sair bem em todos os treinos. São muitos desafios.
- E essa experiência nos EUA, como foi para você?
- Uma das melhores experiências da minha vida! Nos primeiros dias nos EUA eu era muito insegura para falar, mas depois eu me acostumei com o idioma comecei a falar bastante. Lá nos EUA eles não têm tratador, então nós temos que limpar, selar, duchar, alimentar o cavalo e esta parte da viagem foi muito boa. O cavalo que eu aluguei nos EUA era muito bom, eu me acertei bastante com ele, eu dividia ele com outra menina um ano mais velha do que eu, e ela foi a primeira amiga que eu fiz lá. Ganhei um troféu lindo de Melhor Amazona Estrangeira, mas é como na Copa do Mundo de Futebol, a gente tem que devolver no ano seguinte! Uma pena, e como não sei se poderei voltar lá no ano que vem, nem trouxe ele para o Brasil.