A CANTORA E SEU AMOR 52 ANOS MAIS JOVEM

ELZA SOARES SE DIVERTE EM ANGRA COM BRUNO LUCIDE, DIZ QUE ESTÁ INTEIRA E VIVE O AGORA

Redação Publicado em 20/04/2009, às 16h13 - Atualizado em 23/04/2009, às 13h12

A cantora Elza Soares (78) nasceu na favela de Água Santa, Rio. Foi mãe com apenas 12 anos. Aos 18, ficou viúva. As dificuldades não impediram de despontar nas rádios e se reinventar várias vezes para sobreviver. Teve grandes amores, como Mané Garrincha (1933-1983), e esteve no centro de muitas polêmicas. E sabe que pode estar criando mais uma ao assumir na Ilha de CARAS a relação com o produtor e cinegrafista Bruno Lucide (26), 52 anos mais novo. "Ele me protege, é carinhoso e não precisa da Elza porque tem a própria profissão. Tem equilíbrio mental e espiritual. Preciso muito mais dele do que ele de mim. Estamos juntos porque nos gostamos mesmo", garante Elza, que conheceu o amado há nove meses, em Itabira (MG). "Quando vi aquele homem de barba e cabelo grande, pensei: quero esse hippie para mim", brinca ela, que comemora 55 anos de carreira com a turnê do show Compulsivos e a Perigosa, que faz em parceria com o grupo Farofa Carioca e produção de Bruno. - Como encaram a diferença de idade entre vocês? Elza - Sou bem mais moleca do que Bruno, que tem pé no chão. Bruno - Alma não tem idade. Às vezes olho para ela e vejo aquele sorriso lindo, escancarado, de criança. É muito gostoso. - Como se veem? Elza - Bruno me faz viver. Sempre fui caseira, nunca havia frequentado um botequim. Tinha medo, vergonha, insegurança. Ele me fez provar caipivodka, cerveja. Além disso, sou 'gastona'. Ele fala: 'você não quer comprar né?' Fico com cara de criança obediente. Bruno está acertando minha vida. Meu futuro é o agora e ele pensa o amanhã por mim. Bruno - É um prazer conviver com a Elza Soares artista. E é dignificante conviver com a mulher. Ela é extremamente sensível, uma verdadeira lição de vida. - Dá certo trabalhar juntos? Elza - A vida toda dei ordens e comandei o mundo e, às vezes, minhas respostas são até meio másculas. Mas Bruno tem sido um exemplo. Sabe falar e explicar. Bruno - Dá muito certo e é muito fácil. Ela é bastante competente e dedicada. - O que gostam de fazer longe do trabalho? Bruno - Fugir para Ouro Preto, jogar cartas. Elza - Fazer amor (risos). Olha o que você me pergunta? Também gostamos de ler, ver TV. E quando a gente viaja, escolho hotel com academia para malhar. Por isso sou toda musculosa. Meu bumbum é duro, no lugar! - Elza, como é a sua relação com a família do Bruno? - Telefono para a mãe dele, Terezinha, e digo: 'seu filho está muito bem tratado'. A irmã dele, Nayara, também está morando comigo. Ela é fotógrafa, jornalista. Formamos uma família. - Sofreram preconceitos? Bruno - Falar, todo mundo fala, mas não nos importamos. Elza - Falam do gay, do negro, do branco. Vizinho não fala mal de outro vizinho? É assim que o povo vive. Tem que escutar, mas não ouvir. As pessoas devem se preocupar com o planeta, com as guerras, e deixar a vida do outro em paz. - Qual a fórmula do sucesso? - Inovar e renovar o passado. Acompanho a moda, a vida e sempre digo que a fama é uma coisa muito perigosa. Só mudam duas vogais de fama para a fome. Não posso me banhar de vaidade. Não me considero uma estrela. Estrela está no céu.
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