COMUNICADO OFICIAL DA REVISTA CARAS: Como já noticiamos, esta revista recebeu na última segunda-feira, já após o expediente normal de trabalho, uma ordem judicial com a proibição da publicação de determinados trechos da carta remetida por Cibele Dorsa à revista.
Essa remessa certamente foi a expressão da vontade de Cibele em tornar públicas suas últimas palavras.
Em razão disso, e por acreditar que um país só é realmente livre quando a liberdade de expressão é absoluta, é que a revista CARAS tem tentado, por meio de recursos, reverter essa absurda decisão.
É certo que o único veículo proibido de publicar a íntegra da carta de Cibele - num contrasenso enorme, uma vez que foi a CARAS que a carta foi dirigida - foi esta revista. Todas as demais publicações que, de alguma forma, tiveram acesso à carta deixada por Cibele estão - e assim o fizeram - livres para publicá-la. Inclusive o autor da ação, o Sr. Doda (Alvaro), permitiu ser entrevistado por outras revistas, momento em que pôde revelar toda a sua privacidade e intimidade.
Mais um princípio fundamental foi ferido, o da isonomia.
A revista CARAS levou suas razões à excelentíssima Juíza que proferiu a decisão de proibição, na esperança de ter a reconsideração do julgado. Contudo, a decisão foi mantida.
Em continuidade, apresentou recurso cabível contra a decisão da MM. Juíza ao Tribunal de Justiça, pedindo de imediato a suspensão da ordem.
Até o fechamento desta edição o Desembargador relator ainda não havia decidido sobre a suspensão da ordem.