Com o amado, apresentadora fala da gravidez de 3 meses em fim de semana entre a mãe, Emma, e os sogros, Valdemar e Suely
Cheia de vida e de alegria, como de hábito, Adriane Galisteu (36) escreve novo capítulo de uma história de vida de força, sucesso e superação: ela, para alegria de muitos, será mãe. "Quem para para pensar em casar ou ter filho, desiste. Por isso, não programei. Gosto de viver situações novas e este é mais um grande desafio. Não tenho dúvida de que foi o melhor presente da minha vida", revela, com exclusividade à CARAS, a linda grávida de três meses. O bebê é fruto do harmônico namoro de um ano e meio com o empresário de moda Alexandre Iódice (38), coordenador da Iódice Denim, uma das três grifes da Iódice, de seus pais, Suely (53) e Valdemar Iódice (62). "Independentemente da nossa história, Alê é um homem sensacional, sua família é incrível e estamos vivendo um grande amor e, agora, um grande momento. Tenho certeza de que ele será um pai espetacular e isso, para mim, é tão importante quanto ter o neném", acredita a atriz, apresentadora do Toda Sexta, da Band, e foliã de primeira. Para quem julgava tê-la ausente do sambódromo carioca este ano, Adriane avisa que segue seu reinado frente à bateria da escola Unidos da Tijuca. "O bebê já vem com samba no pé", afirma a devotada filha de d. Emma Galisteu (68), viúva de Alberto Galisteu (1935-1989) e mãe também de Roberto Galisteu (1967-1996). "Estava na hora de renovar e aumentar um pouco esta família", festeja a doce d. Emma.
"Estou tranquilo para encarar essa nova fase e vivê-la de maneira real e plena ao lado da Adriane, que possui princípios familiares importantes. Ela é extraordinária, extremamente generosa, dedicada e focada", atesta Alexandre, irmão de Adriano (36) e Camila Iódice (32). "Vivemos para a família e o trabalho, agora colhemos os frutos", conta a elegante Suely, insuspeita vovó de primeira viagem. "Adriane viveu muito tempo sozinha, tem uma vida independente, está pronta para ser mãe", completa Valdemar. Hospedados no Sete Voltas Spa Resort, em Itatiba, interior de SP, de Myrian Abicair, amiga de longa data de Adriane, papais e avós debutantes falaram sobre a espera que os delicia até o fim de julho.
- O bebê foi planejado?
Adriane - Na minha vida nada é planejado. Dei uma relaxada e aconteceu. Eu e Alê estamos em uma fase maravilhosa e o bebê veio em um momento muito especial. Estou grávida, feliz e tranquila.
Alexandre - Sabíamos que ia ocorrer em algum momento. Tinha vontade de ser pai, mas, quando tive certeza, vivenciei uma mistura de emoções: euforia, ansiedade, preocupação, medo e felicidade.
- Como descobriu a gravidez?
Adriane - Como 'atrasou', cogitei algum problema, não gravidez. Não que não quisesse, mas não estava focada nisso. Fiz exames de farmácia durante três dias, todos deram positivo. Aí decidi contar ao Alê e ir ao médico. Durante um jantar, pedi ao maître que entregasse um charuto ao Alê. Ele não sabia se chorava ou ria e nem conseguiu acender o charuto na calçada, porque a perna estava bamba.
- Como está a expectativa da chegada do neném na família?
Adriane - Durante uma época fiquei sozinha e foi muito bom. Tive até medo de querer ficar só para sempre. Mas pensei um pouco mais à frente... Não vou deixar nada para ninguém, não vou dar continuidade à minha família, ninguém vai carregar esse sobrenome. Estou ficando mais velha, de fato, não tem como fugir da realidade. Agora vou aumentar essa família.
Alexandre - Eu sei o que posso, quero e devo nos momentos que estou vivendo. Cumpri todas as etapas até aqui e o passo de trás não me faz falta porque foi dado. Estou tranquilo para encarar essa nova fase da minha vida e viver isso de uma maneira real e plena.
D. Emma - Fiquei feliz e faz tempo que eu falo para a Dri que está na hora, por causa da idade. Se demorasse mais um pouco, em vez de avó, eu seria bisavó. (risos) Gostaria que essa criança fosse um bom filho, como Adriane. Ficarei satisfeita se o bebê for para Dri tudo o que ela é para mim.
Valdemar - Uma vida nova é algo espetacular. Tudo o que esperamos é que venha com saúde.
Suely - Já estava na hora de ser avó, há tempos não temos crianças na família. Os dois se dão bem, seu amor está acima de tudo. Presenciar isso nos faz ainda mais felizes.
- Já sabem o sexo do bebê?
Adriane - Ainda não fiz o exame de sangue, eu pensava em descobrir apenas no ultrassom, para não 'atropelar' as coisas, mas acho que eu não vou aguentar...
- Ser mãe era o que faltava?
Adriane - Tenho duas amigas que foram fundamentais para esse bebê chegar: Danielle Winits e Claudia Leitte. Acompanhei o nascimento do Noah, da Dani, e do Davi, da Claudinha, e vi o quanto elas se mantiveram em forma durante e após gravidez, com saúde, e como logo voltaram a trabalhar. Algumas coisas dependem de nós, outras, não. Por isso, conto com a forcinha especial do 'cara lá de cima', que sempre me ajudou, e da minha família que está lá, feliz por mim. Sinto falta do meu pai e do meu irmão e adoraria viver isso com eles, mas como a família do Alê é grande, a gente curte esse momento com a família dele.
- Vocês sonhavam ser pais?
Adriane - Tenho esse sonho desde menina, mas queria que o meu companheiro quisesse tanto quanto eu, sempre disse isso aos amigos e mesmo em entrevistas. Nunca quis ser mãe sozinha. Independentemente do amor ser para sempre ou não, a relação de cumplicidade, fidelidade e lealdade do casal é fundamental para o neném e para a continuação da família. É o ciclo da vida, não faz sentido não dar continuidade a isso.
Alexandre - Nos últimos anos, tanto na minha família quanto na dela, muitos morreram, poucos nasceram. Quando soube da gravidez, percebi estar dando um novo sentido à minha vida e à das pessoas que estão à minha volta. É algo novo para todos.
- Já se sentem pai e mãe?
Adriane - Ainda não me vejo mãe. Não posso mentir. Acho que só me verei como mãe quando ele nascer. Por mais que você faça um ultrassom 4D, você só conhece seu filho após ele nascer. Há um mistério, uma magia que não se explica. E eu detesto não ter respostas... Uma amiga diz que é só após o parto que desperta na mulher essa 'coisa' da mãe, da leoa, da força...
Alexandre - Meu pai sempre foi muito presente e creio que vou transferir isso para a relação com meu filho. Tenho um mundo ideal na cabeça, mas não tenho ilusões. A grande sacada é preparar o filho para a realidade do mundo.
Adriane - Se eu for um terço do que a minha mãe é para mim, serei uma grande mãe. Não serei igual a ela, que se dedicou integralmente aos filhos, mas quero passar ao meu filho o amor, a educação e o vínculo familiar que recebi dela. Na minha família faltou tudo, menos amor e educação. Não tínhamos dinheiro para nada. Alê não viveu isso, mas na casa dele todos trabalham muito. É fundamental fazer com que a criança enxergue o mundo real e não o mundo proporcionado a ela. Queremos o melhor, mas sem esquecer os valores. Espero fazer do meu filho uma criança que se adapte a qualquer situação. Que coma no Fasano e que coma ovo colorido no boteco, se for o caso.
- Planejam se casar?
Alexandre - Isso, inevitavelmente, vai ocorrer, mas não é prioridade. Queremos antes desfrutar este momento. Depois, o próximo. Vamos dançar a música que está tocando. Já estamos casados, pois praticamente moramos juntos. Se festejarmos isso, é consequência do que ocorreu. O casamento é uma celebração do sucesso da relação.
Adriane - Não tenho a ansiedade do casamento e não gostaria de mexer nesta estrutura. Talvez quando o neném nascer a gente case, mas é algo sobre o que ainda não conversamos.
- O que faz do Alexandre o homem ideal para ser pai do bebê?
Adriane - O lado família dele me atrai. Nunca fui baladeira, só vou a festas de amigos ou a trabalho. Acertar este timing é difícil. Nunca busquei alguém como eu; deve ser insuportável o par ter iguais defeitos e qualidades. Queria equilíbrio. Sou impulsiva, me jogo de cabeça. Alê é mais cuidadoso para tomar decisões. Ele me faz ter pés no chão, dou a ele asas para voar. Estou muito feliz e não é só pela gravidez. É por tudo.
- Como pretende se cuidar?
Adriane - Sou disciplinada; me alimento sem excessos, não bebo ou como carne vermelha há anos. Uma mudança drástica é que agora como a cada três horas; antes ficava horas sem comer. Também diminuí o ritmo da malhação e passei a usar chapéu e filtro solar 60 no rosto. Vou ao dentista uma vez por mês, pois toda grávida sofre com a gengiva e tenho 'paranóia' com dente. Meu ginecologista, e agora obstetra, é Marcelo Zugaib. Faço tudo o que ele manda.
- Fazendo um balanço, imaginava ser essa a sua trajetória?
Adriane - Nunca. Por tudo o que vivi, pela vida dura que encarei, nunca tive grandes expectativas. Por outro lado, nunca temi oportunidades, agarrei todas. Me dei mal em algumas, bem em outras. Tenho grandes defeitos, mas possuo duas qualidades que não quero perder: sou generosa e aprendo com os erros. Mudo de ideia e não tenho problema com isso. Tento tocar a vida com erros novos, inevitáveis, mas nunca os mesmos. Nunca imaginei chegar até aqui, ganhar o dinheiro que ganhei, trabalhar com TV, o meu grande sonho. Sou privilegiada e respeito a vida. Ela, às vezes, puxa o tapete quando menos se espera. Vivi isso. Por isso, não penso muito no futuro. Sou, definitivamente, uma mulher do presente.