Quando o português chegou/ Debaixo duma bruta chuva/ Vestiu o índio/ Que pena! Fosse uma manhã de sol/ O índio tinha despido/ O português.
Oswald de Andrade (1890-1954), escritor paulistano, no poema Erro de Português, que lembra o Dia do Índio, 19 de abril, e o Descobrimento do Brasil, dia 22.
O que somos é a nova Roma. Uma Roma tardia e tropical. (...) Mais alegre, porque mais sofrida. (...) Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e culturas e porque assentada na mais bela e luminosa província da terra.
Darcy Ribeiro (1922-1997), antropólogo e político mineiro.
O problema é que o Brasil é de cabeça para baixo, de trás para diante e pelo avesso.
Tom Jobim (1927-1994), compositor carioca.
Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo.
François Marie Arouet, o Voltaire (1694-1778), filósofo francês.
O casamento não passa de um souvenir do amor.
Helen Rowland (1875-1950), jornalista norte-americana.
A família é uma corte de justiça que não pára de dia nem de noite.
Malcolm de Chazal (1902-1981), escritor francês nascido nas Ilhas Maurício.
O senhor sabe o que o silêncio é? É a gente mesmo, demais.
João Guimarães Rosa (1908-1967), escritor mineiro, em Grande Sertão: Veredas.
Geralmente as pessoas que sabem pouco falam muito e as que sabem muito falam pouco.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo e escritor francês.
A aparência de sucesso, quando se apresenta de certa maneira, é capaz de irritar um santo.
Albert Camus (1913-1960), escritor francês nascido na Argélia.
Liberdade â¬" essa palavra,/ que o sonho humano alimenta:/ que não há ninguém que explique,/ e ninguém que não entenda!
Cecília Meireles (1901-1964), poeta carioca, no poema Romance XXIV ou da Bandeira da Inconfidência.
Sem desejos não há felicidade possível. Convém satisfazê-los sempre, mas de forma que nunca fiquemos saciados.
Paolo Mantegazza (1831-1910), neurologista e escritor italiano.
Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam.
Henry Ford (1863-1947), industrial norte-americano.
Precisa-se de boa memória depois que se pregou uma mentira.
Pierre Corneille (1606-1684), poeta e dramaturgo francês.
O homem é um louco varrido: não pode fazer um verme, mas faz deuses às dúzias.
Michel de Montaigne (1533-1592), filósofo francês.
Religião é demência coletiva.
Mikhail Bakunin (1814-1876), russo, teórico do anarquismo.
A superstição é filha da ignorância e produto de idéias falsas a respeito de Deus e de fenômenos da natureza.
Mariano da Fonseca, o marquês de Maricá (1773-1848), político carioca.
A cronologia deve ser um truque do calendário para efeitos de computação histórica. Temos todas as nossas idades ao mesmo tempo.
Mário Quintana (1906-1994), poeta gaúcho.
Quem pode faz. Quem não pode, ensina.
George Bernard Shaw (1856- 1950), escritor irlandês.
Grandes descobertas e progressos invariavelmente envolvem a cooperação de várias mentes.
Alexander Graham Bell (1847-1922), cientista escocês, inventor do telefone.