Redação Publicado em 29/03/2011, às 13h04 - Atualizado em 06/04/2011, às 17h44
A barriguinha de quase quatro meses de gestação somada à vontade de comer cheeseburger e batata frita são encaradas com alegria e um pouco de estranheza por Letícia Birkheuer (32). Grávida de um menino, a atriz revela, na Ilha de CARAS, as descobertas do novo momento, considerado um divisor de águas. "É engraçado e diferente ver meu ventre grandinho. Acho que é porque nunca tive uma barriga tão avantajada, muito menos senti vontade de experimentar guloseimas (risos). Minha felicidade é plena", contou ela, que namora há cinco meses o empresário Alexandre Furmanovich (26), pai do bebê.
Apesar de o tema maternidade rondar os pensamentos da atriz há algum tempo, ela conta que de início não recebeu a notícia com empolgação. Letícia atribui a reação a um dos episódios mais dolorosos de sua vida: o aborto espontâneo que sofreu no terceiro mês de gravidez, em março de 2008. Na época, ela subiria ao altar com o empresário Alexandre Birman (33), o que acabou também não acontecendo. "Essa foi a única vez que recorri à terapia, para entender e aceitar a perda. Depois deixei de ir, porque não queria mais bater nessa tecla", ressaltou ela, que agora só pensa em ter nos braços o que chama de 'a melhor surpresa da minha vida'. "O meu instinto maternal era aflorado, mas o bebê não foi planejado. Quando via uma criança tinha vontade de pegar, beijar, apertar... Só penso em curtir essa fase", disse.
- A gravidez foi planejada?
- Não esperava engravidar tão cedo, mas aconteceu. Essa foi a maior felicidade que eu poderia ter. Alê está contentíssimo!
- Tem sentido enjoo ou sono?
- Graças a Deus, não sinto enjoo. Já sono... Nossa! Eu vivo sonolenta, impressionante (risos).
- Manteve a gestação em segredo até os três meses. Por que adotou essa postura?
- Não falei no início porque acho prudente esperar os primeiros meses. Nesta fase, o risco de perda é grande e já aconteceu comigo.
- Você já passou pela dura experiência de perder um bebê. Sentiu medo dessa vez?
- Senti, sim. Até o terceiro mês, fazia ultrassonografia toda semana, ficava extremamente ansiosa. Sinceramente, não me empolguei muito no começo. Tinha receio de algo rolar com o bebê e eu ficar decepcionada. Mas agora, graças a Deus, estou mais tranquila.
- Já pensou no nome?
- Gosto de Guilherme, mas ainda não está definido.
- Que tipo de mãe vai ser?
- Acho que vou ser durona, pois criança precisa de limite. Os meninos andam muito hiperativos, cheios de vontade. Mas a minha postura só vai se confirmar quando eu tiver meu filho aqui. Vamos ver se consigo não ser babona (risos).
- Como Alexandre reagiu quando soube que seria pai?
- Apesar de estarmos no início da relação, ele recebeu superbem. Está adorando a ideia.
- Ele é o seu tipo ideal?
- Sempre sonhei com alguém que me colocasse para cima, gostasse do meu trabalho, vibrasse com as vitórias. Um cara que não fosse machista, que entendesse quando eu fosse a uma reunião de negócios, sem me encher com um milhão de perguntas. Um homem que se garantisse mesmo, que, quando eu beijasse um ator na novela, não me perguntasse se eu havia sentido algo. Com Alexandre estou muito feliz, mas meus últimos namoros foram destrutivos.
- Por que define seus últimos relacionamentos dessa forma?
- Pelo ciúme obsessivo. É impressionante a quantidade de homens inseguros no mundo. Já passei por coisas de outro planeta. Complicadas mesmo, de chegar ao ponto de o namorado mandar seu motorista fazer um check out, ir à minha casa saber se eu estava sozinha; de pegar meu celular para verificar se havia mensagens comprometedoras. Também já terminei relações por causa do uso de drogas, porque estava vendo a pessoa se destruindo. Era muito assustador e eu não sei conviver com esse tipo de coisa. Não sirvo para ser mãe de namorado.
- Como lidar com desilusões?
- Não sei ao certo. É difícil, porque sempre me entreguei nas relações. Fui e ainda sou bastante sonhadora e, quando terminava, a decepção era muito maior. Pensava: 'Poxa, não era nada daquilo que eu imaginava. Não era ele o futuro pai dos meus filhos...'
- E essas decepções a tornaram uma pessoa mais dura?
- Não cheguei a endurecer, mas me tornei mais observadora. Continuo intensa, só que menos impulsiva. Antes, eu demorava para perceber o tipo de pessoa com quem estava me envolvendo. Hoje, pego rápido. Já estou supercalejada (risos). Até por isso as minhas últimas relações só duraram alguns meses, foram rápidas.
- Você está comandando sozinha a sua grife de roupas. Quais têm sido as suas inspirações?
- Na minha grife LB tenho priorizado moda que valoriza a brasileira, que a deixe bem feminina com suas curvas. E, para mim, as idéias surgem principalmente durante viagens que faço. Faz parte da vida de um estilista explorar novos lugares, ver tecidos, descobrir estampas... Recentemente, fui à Suíça e Espanha com o Alê. Tudo isso me ilumina na hora de criar.
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