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ADRIANE GALISTEU RENOVA-SE EM SAFÁRI DE LUXO NA ÁFRICA DO SUL

COM O AMADO, FÁBIO, A MÃE, EMMA, E O AMIGO CLAUDIO A ESTRELA EXPLORA A SAVANA, FALA DO TRABALHO, DE FILHOS E ANUNCIA LIVRO

Redação Publicado em 12/02/2008, às 14h43

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ADRIANE GALISTEU RENOVA-SE EM SAFÁRI DE LUXO NA ÁFRICA DO SUL
ADRIANE GALISTEU RENOVA-SE EM SAFÁRI DE LUXO NA ÁFRICA DO SUL
por Alberto Santiago Passear pela África do Sul na companhia da mãe, d. Emma (66), o namorado, o deputado federal Fábio Faria (30) e o amigo Claudio Torelli (39) foi para Adriane Galisteu (34) mais intenso do que um roteiro desses naturalmente já seria. "Foram as férias perfeitas após um ano daqueles", define ela, que viu sua relação com Silvio Santos (77), do SBT, desgastar- se pelas mudanças de perfil e horário do seu programa, o abriu mão dos fins de semana para atuar com Bibi Ferreira (85) e Juca de Oliveira (72) em Às Favas com os Escrúpulos, e, em setembro, foi à mesa de cirurgia por conta da hipertrofia de uma papila do reto. "É como se o corpo reclamasse pelo excesso de trabalho. Quando me vi deitada em uma cama nos bastidores da peça, descansando entre uma cena e outra, vi que a 'culpada' daquilo tudo era eu", conta ela. - Que tal a viagem? - Há dois anos tinha ido à África do Sul, mas desta vez foi incomparável. Fizemos três safáris e vimos o Big Five: leões, elefantes, búfalos, rinocerontes e leopardos. Ficamos no Singita, hotel superexclusivo, com 16 bangalôs e avião à disposição. Até minha mãe, pouco animada com viagem 'jungle', amou. Planejamos voltar, desta vez para Botsuana. Há dinheiro mais bem gasto que o usado em viagens? - Foi um ano difícil? - O ano passado pôs à prova minha vocação para apresentadora. Passei pela CNT, MTV, Rede TV!, Record e cheguei ao SBT e a este período. Silvio já mudou o horário do Charme 18 vezes! Pego a pouca autonomia que ele me dá e faço o melhor que eu consigo. - Você e Silvio não conversam? - Nunca achei que trataria tudo com ele, só esperava mais. Quando saí da Record, ele veio à minha casa fazer o convite. Logo eu, que cantei no Domingo no Parque, no programa do Bozo... Conheço muitos funcionários da casa. Fui para lá, em 2004, para aprender com o melhor, Silvio. Mas admirálo não me faz concordar com ele. - O que você queria? - Fazer um programa com a minha cara, cuidar da pauta. Mas, mesmo sem isso (a atração diária agora consiste em atender telespectadores ao telefone), no palco, com o microfone, tenho prazer. - Seu contrato vence em outubro. E se Silvio quiser renová-lo? - Outubro está tão distante. A vida é para ser vivida hoje. Pobre de quem não entende isso. -Além da televisão, você esteve em cartaz no teatro de maio a dezembro e passou por uma cirurgia. Como vai o namoro em meio a isso? - Dificuldades todos temos. A maneira de sair delas é que nos diferencia. A peça foi o meu presente em 2007. Para administrar isso, doei meu tempo livre e Fábio compreendeu. Tem família em Natal, mora em Brasília e viaja a São Paulo para me ver. E olhe que no fim do ano eu estava me arrastando e fui com ele o que nunca sou: chorona e reclamona. Fábio revelou-se um companheiro. Não quero mais um homem que me diminua, tesoure o meu trabalho, o meu estilo, os meus amigos... - Falam em casamento, filhos? - Falamos de objetivos de vida. Fábio quer casar, ter filhos. Se vamos? Não sei, não fantasio mais. Estamos juntos há sete meses, não dá para pular etapas. Nosso namoro tem paz e é isso o que importa. Além disso, como eu, ele gosta de praia, de jogar cartas e preza a família. Hoje vivo a máxima: 'o seu namorado pode ter 99% de defeitos e 1% de qualidade. Se você administra estes 99%, case com ele'. Mas essa porcentagem não se aplica ao Fábio não, viu? (risos) - Voltará a atuar este ano? - Filmarei Carne Crua, sobre uma apresentadora da MTV. E após Caminho das Borboletas, editado pela CARAS, vou lançar o meu segundo livro, Mais ou Menos 30, escrito com meu terapeuta, Luiz Cuschnir. Falo de mim e de amigas que refletem uma geração de mulheres cada vez mais independentes mas ainda atreladas à busca da felicidade via casamento. A gente ainda gosta que o homem pague a conta, se recusa a admitir que não tem vocação para ser mãe... Eu mesma quero ser mãe, mas não de qualquer jeito. Se não tiver filho até os 38, vou cogitar adoção. - Porque resolveu fazer terapia? - Tanta gente falava do peso de 'fazer 30 anos' que fui por prevenção. Fazer 30 é virar adulto, mas isso passa pela consciência emocional. Tem quem demore mais... - Quando você 'fez 30'? - Aos 16. Perdi meu pai aos 15, perdi meu irmão. Já trabalhava, amadureci. Depois, perdi Ayrton (Senna). Tantas verdades caíram. - O que a terapia a ensinou? - Que não quero ficar sozinha, mas que sou capaz disso. Vivo bem com a minha rotina, a minha casa, a minha mãe, os meus amigos. E mais: que você nunca pode deixar que o outro, quando se for, leve consigo um pedaço de você.